A única etapa teoricamente ao gosto dos velocistas acabou por decidir-se entre os três escapados que resistiram à perseguição movida pelo pelotão, embora os corredores mais adiantados tenham cortado a meta apenas com 10 segundos de vantagem sobre o grande grupo. Enrico Barbin foi o mais rápido entre os audaciosos da jornada, batendo o cazaque Alexey Lutsenko e o esloveno Jan Trantnik, segundo e terceiro, respectivamente.
A Selecção Nacional/Liberty Seguros viveu um dia quase sem percalços, apesar de uma queda de Rafael Reis que não o impediu de chegar ao final integrado no pelotão. Fábio Silvestre, o mais rápido do bloco luso, intrometeu-se no sprint do pelotão, conseguindo ser o 13.º na tirada.
“A etapa correu conforme as nossas expectativas. A fuga manteve mais de três minutos de vantagem durante muito tempo. Por isso, colocámos o Pedro Paulinho a ajudar as equipas que assumiram a perseguição e contribuímos para que a diferença fosse insignificante no final. Está tudo em aberto para as tiradas mais duras que se avizinham, o que está de acordo com a nossa estratégia para esta corrida”, explica o seleccionador nacional, José Poeira.
Amanhã corre-se a segunda etapa, 130,2 quilómetros de permanente sobe e desce, entre Figline Valdarno e Gaiole in Chianti.
A Toscana – Terra de Ciclismo é uma corrida por etapas pontuável para a Taça das Nações de Sub-23.
Classificação
1.ª Etapa: Figline Valdarno – Scarperia, 160,1 km
1.º Enrico Barbin (Itália), 3h53m21s (Média: 42,297 km/h)
2.º Alexeu Lutsenko (Cazaquistão), mt
3.º Jan Trantkik (Eslovénia), a 4s
13.º Fábio Silvestre (Portugal), a 10s
34.º Amaro Antunes (Portugal), mt
54.º Ricardo Ferreira (Portugal), mt
62.º Luís Afonso (Portugal), mt
68.º Rafael Reis (Portugal), mt
123.º Pedro Paulinho (Portugal), a 2m05s
Federação Portuguesa de ciclismo
